A iniciativa envolve o projeto Livro Aberto, implantado em 2016, e desenvolvido em 17 unidades prisionais, visando estimular o hábito da leitura. Ao todo, 6,5 mil internos, dentre os 23 mil da população carcerária do Estado, aderiram ao programa.

 

Um acervo com 10 mil títulos está disponível aos presos, que podem ler um livro por mês. Após isso, devem escrever uma resenha sobre a obra. Se o texto for aprovado, o interno ganha quatro dias a menos de pena, número que pode chegar a 48 dias de remissão por ano.

 

Dados da Secretaria da Administração Penitenciária apontam que 2.654 internos leram 12 livros em 2019. Em média, de acordo com o Instituto Pró Livro, o brasileiro leu somente 2,4 livros em 2020.

 

Participam da reportagem o secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque; a coordenadora de Inclusão Social do Preso Egresso, Cristiane Gadelha; a diretora da Escola Aloisio Lorscheider, uma das primeiras escolas penitenciárias do País, Sirlandia Dantas; a doutora em educação Carla Poennia Gadelha, estudiosa do tema e ex-coordenadora da escola penitenciária; e também presidiários que participam do projeto e que foram aprovados no vestibular.

 

O deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP), que apresentou projeto de lei propondo a inclusão da leitura da Bíblia no programa, também foi entrevistado.

 

A produção e narração da reportagem é de Ian Gomes, edição de texto de Rafael Luis Azevedo, e de áudio de Jorge Luiz ,com sonoplastia de Ronaldo César.

 

GM/AT/com FM Assembleia