Você está aqui: Início Últimas Notícias Nutricionista da AL alerta sobre as doenças inflamatórias intestinais
Para a nutricionista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa, Regina Célia Peixoto Moreira, o funcionamento dos intestinos está intrinsecamente ligado à imunidade do corpo, sendo essencial cuidar muito bem da microbiótica intestinal.
“Quando acontece uma alteração dessa microbiótica intestinal, pelo aumento das bactérias ruins, começa um processo inflamatório que é a disbiose. Diante disso, muitos nutrientes que são importantes para a nossa imunidade, como o zinco, selênio, magnésio, dentre outros, ficam comprometidos", aponta a especialista.
Apesar das doenças inflamatórias intestinais não terem uma causa definida, alguns estudos indicam que elas podem estar associadas a fatores como consumo exagerado de comidas industrializadas e com alto índice de gordura, além de questões hereditárias e imunológicas, sendo mais comuns em países desenvolvidos e principalmente no mundo ocidental.
Nesse sentido, Regina Célia Peixoto recomenda ser fundamental introduzir probióticos na rotina dos pacientes que sofrem dessas doenças, bem como a adoção de uma alimentação anti-inflamatória para remover os gatilhos inflamatórios.
“Precisamos cuidar muito bem do nosso intestino porque ele também produz substâncias que levam ao nosso cérebro informações que nos ajudam a saciedade e evitam a obesidade. Por isso, vamos cuidar do intestino porque estamos cuidando da nossa imunidade", reforça a nutricionista.
Ainda de acordo com Regina Célia Peixoto, entre os sintomas mais comuns das doenças inflamatórias intestinais estão diarreia (com pus, muco ou sangue), cólicas, gases, fraqueza, perda de apetite e febre.
Segundo a SBCP, mais de cinco milhões de pessoas são acometidas pelas DII no mundo. No Brasil, estas doenças atingem 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% de doença de Crohn e 46,16% de retocolite ulcerativa, conforme a entidade.
A instituição também sinaliza que as doenças inflamatórias intestinais atingem principalmente jovens entre 20 e 40 anos e quanto mais cedo forem diagnosticadas, melhores são as chances de um tratamento adequado e com menos impacto nas atividades diárias.
RG/AT/com ComunicaçãoInterna