O programa vai contar a história de pessoas que estão superando os desafios do TEA, como o João Victor, a Renata, a Cristina e as crianças Fernando Filho e Miguel.

 

Mais do que falar sobre características e tratamentos do transtorno, que são importantes, o programa vai mostrar os exemplos de vida dessas pessoas, de como estão superando as dificuldades, lutando pela causa e buscando crescimento pessoal e profissional.

 

O personagem João Victor Ipirajá é estudante do curso de Engenharia da Computação e teve o diagnóstico de autismo no início de 2020, após quase duas décadas de tentativas da família para descobrir o que ele tinha. João Victor se tornou ativista e faz até séries nas redes sociais sobre o assunto. 

 

“Eu sabia que tinha algo de diferente nessas manifestações, mas eu não sabia a causa, até porque eu não tinha o diagnóstico. Eu sonho justamente poder estar mais presente, ajudar mais jovens, mais crianças que estão em dúvida se fazem parte do espectro autista. Gerar uma conscientização global para que as pessoas entendam que nós do espectro temos sim capacidade grande”, afirma o estudante.

 

Renata Romero, que é coordenadora escolar, tem três filhos, sendo dois autistas. A partir da descoberta, ela buscou formação em psicopedagogia para entender o TEA e ajudar não somente a família, mas outras crianças e pais da unidade de ensino onde trabalha.

 

Já a advogada Cristina Rocha, mãe de uma criança com autismo, passou a ter uma visão mais acolhedora e empática a partir da experiência com o filho. “Muitas vezes, a gente precisa muito mais do que exercer o direito de uma ação judicial. É você ser acolhida e saber que uma pessoa se preocupa e está ali para explicar sobre os direitos e vai lutar pelos seus direitos mesmo, para que ele realmente seja exercido”, destaca.

 

Fernando Filho e o Miguel, que são autistas, desde cedo têm habilidades com leitura e outros idiomas. Fernando se interessou por outras línguas assistindo desenhos animados. Aos três anos, ele já contava em inglês e espanhol e sabia nomes de frutas e cores na língua inglesa. Enquanto o Miguel, antes de completar dois anos, sabia ler algumas palavras.

 

O Judiciário em Evidência também vai apresentar entrevistas com profissionais, como o neuropediatra André Cabral, a psiquiatra Fátima Dourado, presidente da Casa da Esperança, e a vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Ceará (OAB/CE), Gabrielly Bezerra. 

 

O programa traz ainda números da incidência de TEA na população brasileira e mundial. 

Dar mais visibilidade ao TEA, especialmente em abril, mês de luta pela conscientização, é uma das metas do Plano Estratégico do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para dez anos, do qual fazem parte a inclusão, acessibilidade e redução das desigualdades. O documento foi construído em sintonia com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Produzido pela Assessoria de Comunicação Social do TJCE, o Judiciário em Evidência é exibido na TV Assembleia no domingo, a partir das 20h, com  reprise  às sextas-feiras, às 20h20.  O programa também fica disponível nos sites www.tjce.jus.br e no YouTube e no Instagram tjceoficial.

 

WR/CG