Aos oito anos de idade, despertou seu interesse pela música, estudando piano com Magda Tagliaferro, considerada uma das grandes pianistas do século XX. Com o disco Rapsódia da gravadora RCA, Pedrinho recebeu dois prêmios: o de Melhor Disco e o de Melhor Solista do Ano. O álbum premiado reúne as músicas Canção do Amanhecer, de Vinícius de Moraes e Edu Lobo; Olê Olá, de Chico Buarque e A Volta, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.

Em 1997, pela mesma gravadora, Pedrinho Mattar lançou o CD “As Vinte Preferidas”, entre elas: As Rosa Não Falam, de Cartola, e Fascinação, de Fermo Marchetti e Maurice Feraudy, além de clássicos do repertório internacional, como La Vie em Rose, sucesso na voz de Edith Piaf.

O músico se relacionamento com artistas de vertentes populares da cultura Brasileira. Gravações recentemente divulgadas apresentam o pianista interpretando músicas de mestres como: Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, Banda Cheiro de Amor, Carlinhos Brown, entre outros.

Pedrinho Mattar lançou seu último álbum, “Meu Piano Favorito”, em 2002, mostrando novas versões para as músicas Lamento, de Pixinguinha; Wave, de Tom Jobim e Folhas Secas, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito. O CD ainda reúne no repertório 10 músicas internacionais, entre elas, Smoke gets in your eyes, de Jerome Kern e Otto Harbach; As Time Goes By, de Herman Hupfeld e Singin in the rain,de Gene Kelly.

No dia sete de fevereiro de 2007, Pedrinho Mattar faleceu, vítima de infarto fulminante, aos 70 anos de idade.  Depois de sua morte, a Editora Irmãos Vitale publicou o livro “O Melhor de Pedrinho Mattar, a Arte do Piano Popular”. A obra, reúne em 56 páginas os arranjos para piano de diversas composições interpretadas pelo músico, incluindo Brasileirinho, de Waldir Azevedo, Tarantella Napoletana, do compositor italiano Mário Merola, e Luiza, de Edu Lobo e Tom Jobim.

O Brasilidade é apresentado por Narcélio Limaverde e produzido por Ronaldo César e Julyana Brasileiro. Vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
DP/LF