Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade apresenta o trabalho do instrumentista Waldir Silva
Natural da cidade de Bom Despacho (MG), o músico percebeu a aptidão aos sete anos de idade, quando ganhou de presente do pai, um cavaquinho. Aos 12 anos, fez a primeira apresentação pública na cidade mineira de Pitangui.
Morou em Belo Horizonte, onde trabalhou como radiotelegrafista na Agência dos Correios. Foi também divulgador e vendedor de discos da gravadora CBS, visitando cidades de interior do seu estado. Pela habilidade no cavaquinho, ganhou o pseudônimo de “O Cavaquinho de Ouro”.
O primeiro registro fonográfico de Waldir Silva foi em 1961, lançado pela gravadora Cobacabana, em 78 RPM, no qual foram incluídas as faixas “Belo Horizonte” e “Telegrama Musical”, também de autoria dele em parceria com o músico Hélio Zico, composição que recebeu elogios de Juscelino Kubstichek, presidente da República na época.
Em 1962, pela mesma gravadora, lançou outro 78 RPM, desta vez, com as faixas “Telegrama número dois” e “Um Cavaquinho no Mambo”, ambas de autoria dele. Neste mesmo ano, viria a lançar outro álbum musical com a composição “Veludo”, dele, e “Rojão do Cangerê”, de José Justino.
Já em 1963, o músico lançou o disco “Um Cavaquinho sobre a Cidade”, pela gravadora Copacabana, com as canções “Les Feuilles Mortes” , de Joseph Kosma e Jacques Prévert; “Aquellos Ojos Verdes”, de Nilo Menendez e Adolfo Utrera; “Solamente Una Vez”, de Agustin Lara; “Vê Minha Saudade”, de Hervé Cordovil e Fernando Lobo.
Em 1964, lançou o álbum musical Um Cavaquinho Diferente”, com as músicas “SOS” de sua autoria e de Manoel Santiago; “Samba do Ba-da-tu-blim”, de José Bezerra e Pepe; “Um Mambo em Renascença, composição dele e de Juraci Lucena; e "Palomita Blanca", de Anselmo Alfredo Aieta e Francisco Garcia Jimenez.
Waldir Silva morreu aos 83 anos, em 1º de setembro de 2013, deixando as canções de recordação.
Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h. A produção é de Fátima Abreu e Ronaldo César e a apresentação de Narcélio Limaverde.
WT/AT