O deputado Nezinho Farias (PDT), que solicitou a solenidade, destacou a história do sindicato, que foi fundado em 1963, a partir de uma iniciativa de profissionais do serviço social, em um contexto político de crescente mobilização por garantia e expansão de direitos trabalhistas.

O parlamentar informou que o Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Ceará tem hoje cerca de três mil filiados e que, além das lutas da categoria, como piso salarial e condições dignas de trabalho, o órgão também é atuante nas lutas pelos direitos sociais, individuais e coletivos. "Acompanhando a agenda político-social do País, estão sempre lado a lado com os atores sociais que estão nas diversas instâncias e esferas do poder público. Em reconhecimento a todo esse trabalho, nossa homenagem e confiança de que espaços de luta como o Sasec estejam sempre na vigília pelos direitos sociais no País", ressaltou Nezinho Farias.

A primeira suplente da diretoria executiva do Sasec, Adriana Farias Lacerda, foi uma das homenageadas e destacou a escolha da profissão, motivada pelo sonho de ver a justiça social se concretizar no Brasil. Ela ressaltou os grandes desafios que se apresentam hoje para os profissionais da assistência social, que se confrontam diariamente com desafios da questão social, acirrados neste momento político pelos discursos de ódio, mas salientou que, ainda assim, resistem e não perdem a esperança. “Hoje, o que nos resta é sermos profissionais que se apropriem de seu projeto ético-político e sejam resistência”, pontuou.

Para a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Ceará, Margarida Ravenna Guimarães Chaves, “é impossível garantir direitos humanos sem garantir direitos sociais”. Ela destacou o momento de desafio para os assistentes sociais, reforçou a necessidade de garantir o piso salarial estadual para os profissionais da assistência social e pediu aos deputados para que essa pauta seja aprovada na Casa.

A secretária do Desenvolvimento Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, Socorro França, também enfatizou a importância de manter a esperança e resistir em momentos de retrocesso. Ela destacou ainda que os recursos federais para a assistência social deveriam ser de, no mínimo, 0,5% do orçamento nacional, mas nem esse percentual mínimo é respeitado. Ela afirmou que o Brasil é considerado o país mais desigual do planeta e que “a assistência social é fundamental para diminuir essa desigualdade”.

Foram homenageados, durante a solenidade, a integrante do Sasec Adriana Farias Lacerda; a quarta suplente da diretoria executiva, Jacinta Araújo; a segunda tesoureira, Tisha Botelho Galvão; a segunda secretária, Marília Rodrigues Pimentel Oliveira; a primeira conselheira fiscal, Maria Andrade Leite; a ex-presidente Maria Helena de Paula Frota e os membros do sindicato Elízio de Araújo Loiola, Jeane de Freitas, Renata Custódio de Azevedo, Rosélia Fernandes de Souza e Ermengarda Maria de Amorim Sobreira.

Estiveram presentes à solenidade o vereador Iraguassu Filho (PDT), o representante do Conselho Regional de Serviço Social da 3ª Região do Ceará, Reginaldo Aguiar, e a sócia proprietária do Potere Social, Cinthia Fonseca Lopes.

JM/CG