Peruzzi já se apresentava em espetáculos circenses, como trombonista, aos 14 anos. Em 1935, trocou o trombone pela flauta. Dez anos depois fundou “Peruzzi e Sua Orquestra”, passando a atuar em programas da rádio Gazeta, de São Paulo, e em bailes realizados nos arredores. Gravou com a orquestra seu primeiro disco, pela Continental, interpretando o choro “Perigoso”, de Ernesto Nazareth, e a valsa “Em Pleno Estio”, de Roberto Firpo.
No mesmo período, gravou com a orquestra e o vocal de Armando Castro, o samba boogie “Dança do Boogie-Woogie”, de Carlos Armando, e o samba “Não Tenho Lar”, de Carlos Armando e Orlando Barros. Com o quarteto de saxofones, gravou o choro “Dedicação”, de Orlando Costa (Cipó). Em 1948, a orquestra também se apresentou na rádio Tupi de São Paulo.
Contratado pela rádio Mayrink Veiga, em 1951, foi para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por 10 anos e atuou à frente de várias orquestras radiofônicas. Assinou com o selo Elite Special e lançou com sua orquestra os mambos “Italianinho”, de Willy Franck e Gilberto Gagliardi, e “Caruaru”, em parceria com Claribalte Passos.
Acompanhou a cantora Neide Fraga e o grupo vocal Demônios da Garoa na gravação da marcha “Quando Chega o Natal”, de Sereno, e do samba “Reveillon”, de Francisco Ávila.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
BD/AT