Edson nasceu em 31 de janeiro de 1934, no Rio de Janeiro. É criador de conceitos em bateria e responsável por criar a condução de prato no ritmo do samba na década de 1950.

Inovador, quando chegou ao Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro,  acompanhava o compositor Luís Carlos Vinhas e o baixista Tião Neto, no Bossa Três, e o sexteto Bossa Rio, liderado pelo compositor Sérgio Mendes. Fundou o grupo Rio 65 Trio, criando o rótulo para a Música Popular Moderna (MPM), no fim da Bossa Nova e surgimento da Jovem Guarda.

O álbum musical “Edson Machado é Samba Novo”, gravado pela gravadora CBS/Sony, até hoje é uma grande referência de samba para bateristas brasileiros e internacionais. O disco teve arranjos dos músicos Moacyr Santos, João Theodoro Meirelles, Maciel e Raul de Souza.

Edson Machado seguiu pra carreira internacional, em 1976, quando viajou pra os Estados Unidos e lá viveu 14 anos. Gravou com o trompetista norte-americano Chet Baker e com o contrabaixista de jazz estadunidense, Ron Carter. Com o grupo “Boa Nova” passou a se apresentar em diversos festivais de jazz pelo mundo.

Seus álbuns de sucesso são “Bossa Três” (1963), “O Som” e os “Copas 5” (1964), “Rio 65 Trio” (1965), “A Hora e a Vez da MPM” (1966), “Obras” (1970) e “Obras II” (2004).

Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h. A reprise acontece nas terças-feiras, às 23h.

WT/LF