A presidente da Comissão da Infância e Adolescência da Casa, deputada Bethrose (PRP), abriu os trabalhos, defendendo uma educação pública de qualidade. “Por meio da educação é que muitas nações conseguiram alcançar um patamar de potências mundiais”, disse.

A professora Marcília Chagas Barreto, representante da Uece, destacou o trabalho da Universidade para garantir a educação inclusiva, desde 2000. Ela frisou que a Uece conta com programas de mestrado e doutorado voltados para a inclusão; além da oferta, em seus cursos, da disciplina de libras. “A luta da Uece é abrir um concurso para profissionais desta área”, adiantou. Marcília destacou ainda o projeto de Acessibilidade e Mobilidade das Pessoas com Deficiência – Uece Acesso-, que visa organizar a universidade no aspecto da acessibilidade. "É importante o apoio aos pais e mães dos alunos com necessidades especiais”, destacou.

“Para nós, a educação inclusiva, a educação especial é prioridade”, garantiu a chefe de Gabinete da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Cristiane Holanda. Ela ressaltou a política de inclusão do Governo do Estado em apoiar os institutos para surdos e cegos, assim como também dar apoio aos alunos especiais que resolverem estudar em escolas regulares.

Por fim, o presidente do Instituto de Promoção da Nutrição e do Desenvolvimento Humano (Iprede), Sulivan Mota, defendeu a “substituição de um olhar de invisibilidade social por um olhar de austeridade”, no que se refere ao ensino dos alunos especiais.

Também participaram do debate as diretoras da Unipace, Lindomar Soares, Silvana Figueiredo e Ana Célia; o coordenador de ensino fundamental da Secretaria de Educação de Fortaleza, Arlindo Araújo; e a oficial de projetos do Unicef, a pediatra Francisca Andrade. O seminário internacional “Educação Especial Inclusiva: Possibilidades e Avanços” prossegue nos dias 28, 29 e 30 de agosto, das 14h às 19h.
RW/CG