A coordenadora e professora do acervo da instituição, Cecília Bedê, vai dar detalhes sobre a mostra, que reúne com 77 obras, algumas das mais expressivas da arte moderna, criadas por artistas brasileiros ou radicados no Brasil das décadas de 1920 a 1960.
A exposição, que esteve em itinerância pelo Brasil e Europa desde 2015, começa com trabalhos dos chamados anos heroícos do Modernismo brasileiro (década de 1920), em que as tentativas de renovação formal estão na ordem do dia. Muitos dos artistas da primeira geração modernista residiram por algum tempo em Paris, onde entraram em contato com as vanguardas históricas e delas se alimentaram.
As décadas de 1930 e 1940 foram marcadas por uma acomodação das linguagens modernistas. As experimentações cedem lugar a um olhar para a arte do passado e, nesse momento, surgem “artistas-professores”, como Ernesto de Fiori, Alberto da Veiga Guignard e Alfredo Volpi, que se tornariam referenciais para os seus contemporâneos e para pintores de gerações posteriores. Desse período, merecem destaque os trabalhos de Alfredo Volpi e José Pancetti, que, além de estarem presentes com um número significativo de obras na Coleção da Fundação Edson Queiroz, estabelecem uma transição entre a pintura figurativa e a abstração.
O tema da exposição proporciona uma aproximação com as diversas vertentes, influências e movimentos da arte brasileira do início do século XX.
Apresentado por Jânio Alves, produzido por Clara Pinho, Rosanni Guerra e Virna Cavalcante, o Siga-me é exibido às quartas-feiras, às 19h20. A reprise acontece ao longo da semana, durante a programação da TV Assembleia. Os programas anteriores também podem ser vistos no canal da TV Assembleia no YouTube.
WT/AT