A primeira secretária do MMLC, Cristiane Leitão, destacou a importância de promover a cultura de paz para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres. “Essa questão de briga entre as mulheres para conquistar um homem, de sermos desunidas? Não, gente. A gente tem que ter a nossa independência e o nosso empoderamento de ser mulher, de ir para uma profissão e ganhar a mesma coisa”, frisou.

Cristiane salientou ainda a necessidade de trazer mais mulheres para a política. “A gente percebe que falta o senso, o equilíbrio, o papel da mulher dentro da política”, avaliou, ressaltando que o MMLC está aberto para receber todas as mulheres que tenham interesse em conhecê-lo.

Segundo a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira, Daciane Barreto, a instituição foi criada e pensada para enfrentar, eliminar e coibir a violência de gênero, conforme previsto na Lei Maria da Penha. “A lei não é apenas punitiva, ela procura envolver todos os meandros sociais, comportamentais e culturais, na medida em que o objetivo maior é transformar a sociedade machista, misógina e patriarcal”, pontuou.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Acolhimento Humanizado à Mulher em Situação de Violência da Universidade Estadual do Ceará (NAH/Uece), Teresa Esmeraldo, a violência contra a mulher se torna mais complexa, dramática e letal quando são feitos determinados recortes de raça e classe. “No Brasil, os piores indicadores, no sentido da violação dos direitos humanos, estão concentrados nas mulheres negras e pobres”, apontou.

O MMLC esteve presente no evento a convite da presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/CE, Christiane Leitão.

Da Redação/Com Assessoria