De acordo com o líder do Movimento, inspetor Mário Marques, o objetivo é abrir um canal de negociação com o Executivo para apresentação de reivindicações da categoria. Ele frisou que o movimento não está vinculado ao sindicato dos policiais civis e não usará, em momento algum, a greve como recurso. “Esta fase já passou. Queremos é a estruturação da Polícia Civil, para que possamos cumprir com mais eficiência o nosso mister”, acentuou. Mesmo desvinculado da entidade sindical, o movimento conseguiu reunir mais de mil assinaturas do efetivo, que hoje está em torno de 1.600 policiais civis, conforme afirmou.
Entre as reivindicações que o movimento pretende encaminhar ao governador Cid Gomes, está o aumento salarial para inspetores e escrivães. Conforme Mário Marques, atualmente estes dois cargos recebem 25% do que ganham os delegados de polícia. O movimento reivindica que essa remuneração seja em torno de 60%. O documento cobra ainda a realização de concursos públicos anuais, até que o efetivo passe dos atuais 1.600 para cinco mil. Mário Marques considerou que proporcionalmente o Estado do Ceará tem o menor número de policiais civis do País.
José Sarto disse que o documento chegará ao governador Cid Gomes, para que seja construída uma via de negociação com a categoria. Ele salientou ainda que o deputado Sérgio Aguiar deverá tratar de abrir diálogo também com as secretarias de Segurança Pública e Defesa Social e a de Planejamento e Gestão.
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