Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas defendem ações efetivas no combate ao abuso sexual de crianças
Para a maioria dos internautas (57,9%), uma ação legal e policial mais efetiva que assegure a punição exemplar dos criminosos pode contribuir para a redução dos casos. Já 42,1% acreditam que a melhor forma de enfrentamento ocorre por meio de campanhas que alertem a sociedade para esse tipo de crime e incentivem a denúncia dos infratores.
A presidente da Comissão de Infância e Adolescência da Casa, deputada Bethrose (PP), lembra que, para que aconteça qualquer tipo de punição, é preciso que haja a denúncia, portanto, a forma mais eficaz é com a junção das duas alternativas. “O abuso pode acontecer dentro da família e, geralmente, por pessoas que não têm perfil de abusador. Precisamos denunciar esses casos, para que essas pessoas paguem, e não permitir que mais crianças sejam atingidas por esse tipo de situação”, frisa.
Para o deputado Capitão Wagner (Pros), o trabalho de combate deve ser amplo, juntando o incentivo das denúncias com o trabalho da Polícia. “É preciso grande trabalho de investigação da polícia, com atenção nas redes sociais, que são uma ferramenta muito utilizada por criminosos para praticar esse tipo de delito", sugere. De acordo com o parlamentar, campanhas de incentivo à denúncia também contribuem, pois muitas pessoas presenciam crianças sendo molestadas e não adotam qualquer providência”, observa.
A deputada Aderlânia Noronha (SD) concorda com os colegas deputados, mas ressalta que, com penalidades mais severas, esse tipo de crime pode ser evitado. “Com o disk denúncia junto à polícia, as pessoas que praticam esse tipo de crime pensarão duas vezes antes de fazer qualquer mal a uma criança ou jovem. Também acredito que precisamos de penas mais severas para esse tipo de caso”, afirma.
O promotor da 6ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Fortaleza, Luciano Tonet explica que uma das maiores dificuldades no tocante ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes é a falta de dados concretos sobre os abusos. “Há uma grande dificuldade porque muitas situações de abuso não são denunciadas e vêm de onde menos se espera”, assinala.
LA/AT