Nesses dias que já se aquecem com os ventos pré-eleitorais, a Assembleia Legislativa até que tem se desvencilhado de discursos pouco esclarecedores que apenas tentam sequestrar a temática da segurança pública para focos isolados. Numa Casa fragmentada pelas naturezas plural e política que tem, isso acaba sendo um proativo encaminhamento para uma questão ora conduzida com interesses eleitorais, ora com vieses convenientes à oposição ou à situação. Parte das observações destacadas por deputados, excetuando o blablablá inócuo, tem tratado de demandas reais. O que falta, dinheiro ou gestão? Força ou estratégia? Ação política ou técnica? Se as dúvidas servirem de base para bons projetos, e não só para o palavrório, hão de ser em boa medida.
Outro olhar
O deputado Osmar Baquit (PDT) já colocou uma derivação na cena do plenário, em contraponto a manifestações de quem flerta com intervenção militar na segurança: "Talvez não seja uma intervenção que resolva o problema e reduza os índices de violência, mas a liberação de mais recursos".
"Nossos jovens continuam expostos à violência urbana, ao ódio e à intolerância, muitas vezes dentro da própria casa"
Deputada Fernanda Pessoa (PSDB)
Sobre a necessidade de políticas públicas voltadas para a juventude