O sanfoneiro, que tinha esse apelido tirado de seu pai, que se chamava Manu, nasceu no sítio Varzinha, município de Cedro (CE), no dia 23 de outubro de 1939. A cidade de Cedro também é reduto de habilidosos músicos tocadores de sanfona, entre eles: Celso e os filhos Acrísio e Agildo, Chico de Teresa, Das Chagas, Abianto (César do Acordeon), Jaca (tio de Zé) e outros.
O sanfoneiro Zé de Manu, ainda cedo, descobriu sua vocação pela música. Com seis anos de idade, o músico dividia o tempo entre a escola, o trabalho na roça e os instrumentos musicais.
Ele chegou a utilizar o talo de milho e produzir um modelo de cavaquinho com cordinhas, o qual tocava. Sua mãe, observando a criatividade do filho, comprou um cavaquinho. Zé de Manu também passou a tocar banjo e violão.
O interesse de Zé de Manu pela sanfona surgiu aos 14 anos, quando o tio Jaca comprou uma sanfona de 80 baixos e nunca mais deixou o acordeom. A sua maior referência na música, além do tio, foi o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. As canções preferidas eram “Asa Branca” e “Assum Preto”, ambas de Luiz Gonzaga. Com o Rei do Baião, o sanfoneiro tocou por sete anos, participando das festas no Parque Asa Branca, no município de Exu (Pernambuco). Ele foi um dos artistas no meio musical que recebeu de presente do ídolo uma sanfona.
Também ficou famoso por sua atuação artística se apresentando na casa de show Kukukaya, em Fortaleza, onde tocou o autêntico forró pé de serra por mais de 10 anos.
O Brasilidade é produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César, com apresentação de Narcélio Limaverde. Vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
WT/CG