Prestes a comandar o PHS no Ceará, o deputado federal Cabo Sabino (PR) deve condicionar eventual coligação com seu parceiro político, Capitão Wagner (PR), somente se o deputado estadual se candidatar ao Governo do Estado ou ao Senado. Caso Wagner queira disputar uma das 22 vagas da bancada cearense na Câmara Federal, Sabino afirmou que vai defender chapa pura da sigla humanista.   A relação entre os dois parlamentares há algum tempo vem sofrendo estremecimento, principalmente após Capitão Wagner ter se colocado como provável candidato a deputado federal. Como ainda não houve definição por parte da bancada de oposição, ele não definiu a que cargo deve concorrer no pleito de 2018. No entanto, no último fim de semana, em vídeo postado nas redes sociais, deixou claro que sua candidatura deverá ser mesmo para federal.   > Equipe de Cabo Sabino assume PHS no Ceará   Capitão Wagner tem conversado com a direção do PROS, e aliados já dão como certo seu ingresso no partido, o que não foi confirmado por ele. No último dia 13, o presidente do PR no Ceará, o ex-governador Lúcio Alcântara, chegou a oferecer a presidência da sigla a Wagner, que não deu resposta imediata.   O deputado disse, porém, que não se sentiria confortável presidindo partido em que filiados não adotam a postura majoritária na legenda, em alusão à proximidade da deputada federal Gorete Pereira com o Governo Camilo Santana (PT). Já com Sabino, o problema se dá porque os dois devem disputar os mesmos votos para a Casa Legislativa.   Racha   "Não pensamos em coligar com ninguém, a não ser que o Capitão Wagner seja candidato ao Governo do Estado", disse Cabo Sabino. Ele afirmou que de sua parte não há qualquer divergência entre os dois, mas reclamou de vídeo que Wagner teria disponibilizado em uma rede social no fim de semana, no qual o deputado estadual afirma que o "racha" entre o grupo dele e o de Sabino "já está acontecendo há algum tempo".   Cabo Sabino reiterou que tem respeito pelo aliado e é grato pela parceria. "Não precisamos dividir a tropa. Na casa em que tiver quatro votos, não vamos dividir. Vamos planejar".