Você está aqui: Início Últimas Notícias Comissão de Seguridade Social e Saúde debate ensino a distância
O Censo de Educação Superior 2016, divulgado pelo Governo Federal, registra aumento de 21% no grupo de ingressantes na modalidade a distância no Brasil. Ao mesmo tempo, houve queda no número de novos alunos nos cursos presenciais. O crescimento, apesar de ter tornado possível a matrícula de mais alunos no ensino superior, trouxe também uma preocupação ao Ministério da Educação (MEC): a maior oferta de cursos de educação a distância na área da saúde.
Para Carlos Felipe, o que se vê hoje é que o ensino a distância não está articulado com as políticas nacionais de saúde e nem com o que preconiza a Constituição em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“Os profissionais de saúde devem prezar, principalmente, pelo contato com o ser humano em sua formação. Nenhuma tecnologia de ponta substitui o olhar sensível do profissional. É impossível o exercício da profissão sem a expertise do contato entre a comunidade e o serviço de saúde. Isso é o princípio da humanização do atendimento, mantendo sua qualidade”, acentua o parlamentar.
Foram convidados para a audiência representantes do Conselho Regional de Enfermagem, Conselho Regional de Assistência Social, Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Regional de Psicologia, Universidade de Fortaleza (Unifor), Centro Educacional Anhaguera, Universidade Estácio de Sá, Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (Fametro), Universidade do Paraná, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Faculdade Ari de Sá e Universidade 7 de Setembro.
JS/AT