Você está aqui: Início Últimas Notícias Dia Internacional dos Arquivos é celebrado com palestra na AL
Além de celebrar a data, o evento, que foi uma iniciativa da Diretoria Adjunta Operacional da AL, teve como objetivo a sensibilização do corpo funcional da Casa para a importância da implementação de programas de gestão arquivística de documentos, visando garantir a transparência, o acesso à informação e a preservação da memória institucional, em conformidade com a Lei dos Arquivos, nº 8.159/1991, e a Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011.
Para a palestrante, todo cidadão deveria se sensibilizar acerca da importância dos arquivos, em primeiro lugar, por conta da preservação de sua história e de sua memória institucional da informação, e, em segundo lugar, pela transparência pública. "É importante que o cidadão exerça seu papel de controle social, e, para isso, ele ter acesso às informações é de fundamental importância", argumentou Rita de Cássia.
Ela destacou ainda a evolução na atividade arquivística desde sua chegada ao Ceará, em 2004, como primeira arquivista no Estado, até os dias atuais. "Naquela época, a demanda para cursos de curta duração era muito grande. Tive a oportunidade de dar muitos cursos e prestar várias consultorias. Agora, com a criação da Associação de Arquivistas do Estado do Ceará (Arquive-CE), a gente está ampliando essa participação", contou ela.
A arquivista, entretanto, lamentou que o Ceará ainda esteja um tanto atrasado em termos de evolução dessa atividade. "Comparando com outros estados, que têm cursos de graduação de Arquivologia, o Ceará está muito atrasado, pois ainda não há por aqui essa formação nem no nível de graduação nem no técnico", explicou.
Sobre a importância do evento para os servidores da AL, a diretora Adjunta Operacional, Silvia Correia, ressaltou que o tema deve ser frequentemente discutido na Casa. "É um momento, entre outros que virão, para que as pessoas se sensibilizem que arquivo não é depósito de papel velho nem é lixo. É o lugar onde se preservam os registros de uma organização", disse.
A diretora ressaltou também a ação, a partir da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (Cpad), no intuito de disseminar uma nova cultura documental e de prática de arquivo. "Estamos fazendo um trabalho junto aos departamentos de classificação de documentos para definir sua temporalidade e sua forma de descarte. E, para isso acontecer satisfatoriamente, é fundamental que os servidores que tratam os documentos entendam e dominem um pouco essa prática de arquivo, a legislação, as boas práticas e a gestão, entre outras coisas".
PN/CG