Criada nos anos 90 pela tribo dos Tapeba, embaixo de um cajueiro, a escola cresceu nas duas décadas de existência. Hoje tem sede própria, oferece educação infantil, ensino fundamental e médio, tudo com a proposta de preservar os costumes indígenas, como o contato com a natureza, rituais próprios da cultura e educação física voltada para as atividades da tribo.

Segundo o diretor Marcelo Alves, a ideia do documentário surgiu dentro de uma pesquisa sobre a origem das rezadeiras e benzedeiras do Estado. "Uma pesquisa me levou ao encontro de outra cultura, e surgiu a ideia de mostrar a educação tapeba, algo pouco conhecido por muitos cearenses”, explica o diretor.

O roteiro é assinado também por Angela Gurgel, coordenadora do núcleo de documentários, que também assina a sonorização do projeto; a montagem é de Vinicius Augusto Bozzo; produção de Ana Célia Oliveira; direção de fotografia de Nilson Filho e videografismo de Daniel Cardoso. Cezar Ceppi, Nilson Filho e Moisés Robertson são os cinegrafistas da produção. A reprise será no domingo (26/02), às 22h.

JM/AP