Dentre os debates realizados, o parlamentar destacou a audiência pública, proposta pela deputada Rachel Marques (PT), para discutir a retirada integral da Petrobras de setores de produção de biocombustível, o que afetaria diretamente a usina de biodiesel em Quixadá.

"A Assembleia Legislativa atuou para que não acontecesse o fechamento da usina de biodiesel, mostrando a importância do empreendimento para o desenvolvimento da localidade de Quixadá e, principalmente, do distrito de Juatama, onde centenas de famílias são empregadas na agricultura, com a produção de mamona", informou Bruno Gonçalves.

O parlamentar também comentou sobre a audiência pública para discutir soluções para a remoção e regularização das barracas de praia e restaurantes em Morro Branco, proposta pelo deputado Sérgio Aguiar (PDT). "A audiência mostrou que o grande problema é a Superintendência do Patrimônio da União no Ceará, que ainda não disponibilizou a área para que a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) pudesse avalizar e as barragens pudessem ser construídas", relatou.

Sobre as perspectivas para este ano, Bruno Gonçalves acredita que 2017 "será um ano bom, cheio, sem interferência eleitoral". Segundo o deputado, a Comissão pretende realizar, neste ano, audiência pública para discutir um requerimento que trata do programa de concessão de parcerias no Ceará. "Para saber realmente qual o futuro de privatizar o nosso Estado inteiro em parcerias público-privadas", afirmou.

De acordo com o deputado, a comissão  vai debater em audiência pública o Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI). "Precisamos saber o que é feito com esse fundo, que ninguém sabe quais os incentivos que se dá e o motivo", observou. O parlamentar também destacou que a Comissão planeja discutir a vedação de pulverização aérea de agrotóxicos no Ceará, assunto previsto em projeto de lei proposto pelo deputado Renato Roseno (Psol).

BD/AT