Você está aqui: Início Últimas Notícias Casos de câncer de próstata chegam a 60 mil por ano no Brasil
A requerente da audiência, deputada Fernanda Pessoa (PR), ressaltou a importância de conscientizar a população a respeito da prevenção ao câncer de próstata. Para a parlamentar, ainda existe um grande preconceito, por parte dos homens, em querer realizar os exames de prevenção.
“Muitos acham que podem não acontecer casos de câncer de próstata na família, mas esse tipo de câncer é a segunda maior causa de mortes de homens. Com isso, fica o alerta da necessidade de fazer todos os exames de prevenção”, salientou.
Segundo Marcos Gadelha, a incidência do câncer de próstata no Brasil tem aumentado. “Melhoramos no diagnóstico precoce e nas campanhas de conscientização, portanto a expectativa de vida também aumentou”, informou. O secretário enfatizou que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença.
O presidente do Subcomitê de Combate ao Câncer de Próstata, Rommel Prata, observou que a prevenção deve ser feita com 50 anos – 45 anos para quem já tem histórico da doença na família. “Os exames são o PSA e o exame de toque. Como essa doença demora a se manifestar, é importante fazer a prevenção constante”, afirmou.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Marcos Flávio, ressaltou que as mulheres têm um papel importante na prevenção das doenças do homem. “A mulher se cuida mais e também procura cuidar da saúde do seu filho, companheiro e familiar. No Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2011, foram registrados 18 milhões de consultas nos médicos ginecologistas e apenas 2,6 milhões de consultas nos urologistas, por exemplo. Em nível nacional, apenas 15% dos homens fazem a prevenção”, disse.
Marcos Flávio enfatizou que, a cada oito minutos, um homem é diagnosticado com câncer de próstata no País. “Quando o diagnóstico é feito cedo, o câncer tem tratamento. É importante que seja feita a prevenção, para aumentar as chances de cura”, alertou.
Estavam presentes no debate representantes do Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio), representantes da Associação Nossa Casa, além de médicos e sociedade civil.
GM/GS