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Petistas divergem na CM sobre a hora da discussão - QR Code Friendly
Quinta, 03 Novembro 2016 04:36

Petistas divergem na CM sobre a hora da discussão

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O vereador Acrísio Sena disse, no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza, na última terça-feira, esperar que a direção municipal do PT convoque o mais rápido possível os seus dirigentes e apresente um posicionamento, além de balanço do primeiro e do segundo turno da eleição na Capital cearense.   "Precisa redimensionar os rumos do partido em Fortaleza. Como acompanho pela imprensa dirigentes e parlamentares de nosso partido emitindo opiniões e antecipando posições, eu, como vereador reeleito, também me acho no direito de emitir meu ponto de vista. Até porque, se um partido optou entre dois caminhos, do voto nulo e do apoio ao atual prefeito Roberto Cláudio, é claro que esses procedimentos vão influenciar na tomada de decisão para o futuro".   Acrísio disse que cada caminho escolhido pelas correntes do partido ocorreu de maneira influenciada. "Eu disse na tribuna que nós não poderíamos desvincular a disputa de 2016 da de 2018. Disse que o segundo turno seria a ante sala de 2018, e está comprovado que as mesmas forças que se enfrentam em Fortaleza, neste ano, se enfrentarão em 2018", analisou. "O arco de aliança que está em nível nacional em torno do governo Temer, com PSDB, PMDB, PR, que são oposição ao governador Camilo Santana, deverão ser também aqui em Fortaleza, e se enfrentarão daqui a um ano e meio quando começa o debate".   Retrovisor   Na avaliação do petista, o seu partido, que luta pelo processo de reconstrução, inclusive com correntes pedindo congresso extraordinário, hoje precisa muito mais de um "farol de milha" do que um "retrovisor". "Essa política do retrovisor, de olhar para trás, para o processo que vem desde 2012, eu acho um equívoco. Temos que levar em consideração que temos um governador que está enfrentando todos os desafios com a segurança, com a seca e problemas de caixa para pagar o funcionalismo. Não vamos levar em consideração essa realidade?", questionou.   "Acho equívoco. Até porque os dois principais partidos hoje no Estado, o PT e o PDT, têm mantido postura em nível nacional de enfrentamento ao governo Temer e aqui eles dão sustentação ao governo de Camilo. Então acho que chegou a hora de pararmos e enfrentarmos esse debate com perspectiva e olhar de futuro, sob a necessidade do Partido dos Trabalhadores se reconstruir e ter projeto, inclusive para Fortaleza", opinou.   Segundo Acrísio Sena, o resultado das eleições na Capital impõe a necessidade urgente de se apresentar um projeto para o PT de Fortaleza. "Que construa unidade, na perspectiva de direção coletiva e que se reencontre nos movimentos sociais. Esse projeto que ainda trabalha com olhos voltados para o resultado da eleição de 2012, para nós não interessa", disse.   Após o posicionamento de Acrísio, o vereador petista Guilherme Sampaio subiu à mesma tribuna para dizer que o colega havia trabalhado para Roberto Cláudio no segundo turno e que, portanto, não lhe soava como surpresa se posicionar de tal maneira. "As declarações são públicas e ele as tem colocado para o partido já há algum tempo. Apenas me sinto na obrigação de discordar, uma vez que considero que o PT não deveria fazer essa discussão na tribuna da Câmara, na terça-feira depois da eleição municipal".   Guilherme apontou que, se Acrísio compreende que é urgente uma discussão do partido, avaliação dos resultados eleitorais, ele tem seu apoio. "Vamos convocar diretório e executiva para fazer isso. Mas se a fala quer dizer discutir, dois dias após o resultado da eleição, eventual relacionamento da bancada do Partido dos Trabalhadores, que fez quatro anos de oposição à atual administração, discordo radicalmente. Não que a discussão seja ilegítima, mas que não seja feita na tribuna da Câmara".   Deodato Ramalho se acostou às reflexões de Guilherme, sobretudo quando disse que não seria "o momento adequado para debater as nossas questões internas ou fazer balanço do resultado eleitoral, incluindo a perspectiva do partido em Fortaleza".   Deodato disse que acabou ajudando na eleição de Roberto Cláudio. "Fiz isso no amanhecer do dia da eleição. É a minha posição, inclusive, expressada na Câmara em relação ao segundo turno. Eu pontuava que tinha a tendência de anular também meu voto para a eleição de prefeito, mas adverti que se eu sentisse que havia algum perigo de o Capitão Wagner (PR) ganhar a eleição, eu me renderia a uma necessidade maior", colocou.      
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