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Sexta, 28 Outubro 2016 04:26

Ideia de ter guardas municipais infiltrados em ônibus acirra debate

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Ideia de ter guardas municipais infiltrados em ônibus acirra debate FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK
Proposta de Capitão Wagner (PR) em dispor guardas municipais “infiltrados” em ônibus alvos de criminosos acirrou ontem os ânimos em debate na TV Cidade. Em encontro de poucos embates, a inclusão de guardas armados dominou picos de polarização entre candidatos, com Roberto Cláudio (PDT) classificando medida como “aberração”.   LEIA TAMBÉM Obra atrasada provoca troca de acusações entre candidatos       “Você gostaria de estar dentro do ônibus com dois guardas à paisana (sem farda), que você não sabe se é guarda ou bandido, armados, trocando tiro? Me perdoe, isso não é proposta razoável”, disse o prefeito. Depois do debate, ele reforçou as críticas: “Eu falei com vários especialistas e todos ficaram estarrecidos. Inclusive o Moroni, um dos maiores do Brasil nisso”.     Em resposta, Capitão Wagner diz que a proposta não resultará em tiroteios, uma vez que tem função preventiva. “Só em saber que ali vai ter um guarda à paisana, preparado e equipado, o bandido vai recuar e deixar de cometer o crime”. Ele afirma que ação igual ocorre no metrô de Nova Iorque e em Salvador. “E nunca ocorreu um desastre”.     RC também questiona viabilidade da proposta. “Como vai botar guarda em todos os ônibus? Precisaria de R$ 480 milhões. É proposta apelativa”, disse. Wagner rebate, destacando que apenas linhas mais visadas por bandidos, conforme estatísticas, que receberão o reforço. “Os bandidos não vão saber em qual linha vai ter. O prefeito tenta desvirtuar a proposta”, disse.     O prefeito questionou ainda outra proposta de Wagner, de armar a guarda municipal. “Não dá para achar que arma vai proteger o guarda. O exemplo disso é que mataram 26 PMs em seis meses neste ano, e nenhum guarda”. Já Wagner destacou demanda por atuação mais equipada do efetivo. “Não dá para o guarda um menino de recados”.     “Mamata”   Outro tema que acabou polarizando debate foi a educação. Logo no 1º bloco, Capitão Wagner destacou polêmica ocorrida em debate na última terça-feira, quando o prefeito justificou fechamento de laboratórios de informática de escolas municipais afirmando que se tratavam de “mamatas” para beneficiar professores.     “Quero me solidarizar com os professores”, disse Wagner, destacando nota de repúdio aprovada pela categoria por conta do episódio. Em seguida, RC se desculpou pelo “termo infeliz”. “Usei termo infeliz no calor do momento, após ser grosseiramente atacado. Mas quero reforçar que tenho profundo respeito pelos professores, inclusive meus pais são professores”.     Ele reforçou, no entanto, não ter fechado laboratórios de informática, mas sim coibido alguns casos em que apadrinhados políticos eram beneficiados nos equipamentos. Capitão Wagner rebateu, afirmando que ampliará laboratórios do tipo caso eleito.     O debate na TV Cidade foi o penúltimo do 2º turno em Fortaleza. Rodada de eventos, que abriu com debate na TV O POVO no domingo, encerra hoje com evento do Sistema Verdes Mares.       NÚMEROS        45%   Eram intenções de voto registradas para Roberto Cláudio na última pesquisa O POVO/Datafolha, do dia 23     36%   era o mesmo índice para Capitão Wagner no levantamento. Nos votos válidos, excluindo nulos, resultado fica 56% a 44%.     SERVIÇO     TV Verdes Mares realiza hoje último debate do 2º turno em Fortaleza   Quando: Hoje, às 22h30min Onde: TV Verdes Mares, canal 10 VHF analógico, 33 UHF e 10.1 Virtual digital       SAIBA MAIS     O que diz a lei     Segundo o artigo 144 da Constituição Federal, municípios brasileiros podem constituir "guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações". A Carta prevê, no entanto, que função de policiamento ostensivo é de responsabilidade da PM.     Esta distinção acaba sendo motivo de interpretações diversas sobre o papel da guarda. RC defende que guarda seja “olhos e ouvidos” da PM. Já Wagner quer posição mais ativa, com armas de fogo.     Sancionado em 2014, o Estatuto das Guardas Municipais (Lei 13.022/14) prevê o armamento de efetivos do tipo com armas de fogo, regulamentado em lei municipal específica.     Já a Lei Orgânica de Fortaleza prevê, em seu art. 8º, o equipamento da guarda "com armamento e viaturas, para que, de acordo com o programa de segurança, possa dar segurança de seus bens, serviços e instalações”. Este dispositivo, no entanto, não fala especificamente em armas de fogo.
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