Você está aqui: Início Últimas Notícias Impactos ambientais no açude Cedro em debate na AL nesta quarta
Construído em 1890, o açude Cedro vem sofrendo com o avanço de construções urbanas, inclusive de instituições públicas, como a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE), informa Renato Roseno.
"Recebemos denúncias de diversos moradores da região sobre especulação imobiliária e urbanização desregulada que constituem ameaça a preservação do Cedro", pontua. A preocupação, ainda segundo Renato Roseno, é que o caráter turístico comunitário e de convivência ambiental sofra uma forte alteração por causa da pressão imobiliária e urbanística, prejudicando, principalmente, a região local que desenvolve atividades na área.
A ordem para a construção do Cedro foi dada pelo imperador D.Pedro II, mas as obras do açude só começaram em 1890. Com capacidade para armazenar 126 milhões de metros cúbicos de água, o Cedro possui uma relevância histórica e ambiental para o Estado.
Em 1977, o açude Cedro foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e indicado pelo próprio Instituto para receber o título de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura (Unesco). Em 2002, com o objetivo de regulamentar a sua proteção ambiental, a região do açude foi incluída no perímetro da Unidade de Conservação dos Monólitos de Quixadá.
Foram convidados para o debate representantes da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Federal de Educação, Ciência eTecnologia (IFCE), Ministério Público do Estado (MP-CE), Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional (Iphan), Instituto de Convivência com o Semiárido Brasileiro, Câmara Municipal de Quixadá, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quixadá, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Quixadá e Movimento Sociais de Defesa do Cedro.
WR/CG