Proposta que causou polêmica no primeiro turno, armamento da Guarda Municipal pode sair do foco da disputa à Prefeitura de Fortaleza, ao menos se depender do seu principal defensor, o candidato Capitão Wagner (PR). Ele afirmou que pretende se aprofundar em outros pontos do seu programa de governo e inclusive apresentar novas promessas.      “A gente vai ampliar, sim, as propostas, teremos mais tempo de televisão que a gente tinha antes, então vai dar tempo de falar de muito mais coisa e se aprofundar nesses temas, como a geração de emprego, o investimento em educação, políticas de meio ambiente”, afirmou.      Duramente criticado no primeiro turno por adversários porque estaria usando “discurso do medo”, Wagner centrou sua campanha em propostas de segurança pública, afirmando que isso deve ser responsabilidade do prefeito.      O tema também pode ser usado por Roberto Cláudio (PDT) como arma para criticar Wagner. Ele acredita, no entanto, que a estratégia de diversificar temas, além do maior tempo de televisão, pode ajudá-lo. “Isso vai contribuir para as pessoas entenderem melhor as nossas propostas”.      Sobre o índice de rejeição a ele, que foi crescendo ao longo das pesquisas, Wagner afirmou que acredita que ele diminua no segundo turno. Isso porque, com menos adversários o atacando, ele seria menos mal visto pelos eleitores.   Em busca de apoio A partir de hoje, Wagner inicia conversa com os candidatos derrotados para buscar apoio. “Esse é o momento de agregar o vermelho, o laranja, o verde, todas as cores à nossa campanha”, disse. A ideia é falar com todos, “respeitando as ideologias”, e tentar unir propostas em prol da construção de uma aliança.     Em terceiro lugar na votação, Luizianne Lins (PT) será o apoio mais valioso do segundo turno. Crítica tanto da gestão RC quanto da campanha de Wagner, ela ainda não se pronunciou sobre posição nesta nova etapa, mas Wagner diz estar confiante com apoio.      “A gente em 2012 apoiou a candidatura do Elmano (de Freitas, candidato do PT), que era candidato dela, então não tem motivo pra inviabilizar esse apoio (da Luizianne)”, disse. Segundo ele, as críticas dela a RC chegaram a ser mais duras.     “Ela falou da candidatura da mentira se referindo ao Roberto Cláudio e, lógico, criticou também a nossa, mas isso inviabilizaria apoio a qualquer uma das duas”.