Também participam da Comissão representantes da Sala de Gestão de Resíduos Sólidos, da Comissão de Licitação e Controle de Contas, da Divisão de Engenharia, da Divisão de Serviços Gerais, do Departamento de Recursos Humanos, do Departamento de Saúde e Assistência Social e da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assalce).
Segundo Silvia Helena Correia, “embora já estivesse funcionando, a gente não tinha ainda essa composição formal”. A Comissão vai planejar, executar e monitorar as ações da A3P; promover o gerenciamento adequado de resíduos sólidos; buscar a qualidade de vida dos servidores no trabalho e capacitar gestores e servidores.
Silvia Correia informa que os desafios da Assembleia Legislativa são, agora, conseguir os selos prata e laranja da Agenda Ambiental da Gestão Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Legislativo estadual aderiu ao programa em 2012 e já possui o selo verde. “Nós fomos a primeira Assembleia a obter o selo verde. A certificação mostra que o órgão trabalha com práticas sustentáveis”, ressalta a diretora.
O selo prata é um reconhecimento dos órgãos que informam o MMA sobre ações de sustentabilidade, como controle do consumo de água, energia, combustível, entre outros. Já o selo laranja é concedido pela adoção de práticas ambientais inovadoras. Nesse sentido, a AL estuda implantar um aplicativo nos setores da Casa, por meio do qual será informada a existência de resíduos recicláveis à espera de coleta, racionalizando o trabalho da Sala de Gestão dos Resíduos Sólidos.
A Assembleia também busca atingir os outros dois eixos da Agenda: construções e contratações sustentáveis. Assim, em licitações para a compra de equipamentos ou obras, serão levados em conta a adoção de práticas ecologicamente corretas das empresas contratadas. Atualmente, já são desenvolvidos os eixos de uso racional dos recursos, gestão dos resíduos sólidos, qualificação profissional e qualidade de vida no trabalho.
Desde 2012, o programa AL Sustentável realiza a coleta de materiais recicláveis que sobram das atividades da Assembleia Legislativa e, em seguida, encaminha para associações cadastradas, que ficam responsáveis pela reciclagem. Entre janeiro e junho deste ano, já foram reaproveitadas nove toneladas de papel, 395 quilos de plástico, 737 quilos de metal, 1139 lâmpadas e 75 quilos de pilhas.
Os materiais são encaminhados para as seguintes entidades: Associação Reto à Esperança, Associação dos Catadores do Jangurussu (Ascajan), Associação dos Recicladores Amigos da Natureza (Aran), Associação dos Coletores e Recicladores da Serrinha (Acores) e Sociedade de Reciclagem de Lixo do Pirambu (Socrelp). As pilhas são encaminhadas para o Ecoponto da Companhia Energética do Ceará (Coelce), localizado no estacionamento da Assembleia Legislativa.
GS/JU