Você está aqui: Início Últimas Notícias Audiência de combate ao Aedes aegypti define Expozika para agosto
A reunião foi presidida pelo deputado Carlos Matos (PSDB), que também encaminhou a criação de uma brigada estratégica de combate ao Aedes aegyptienvolvendo a AL, o Estado e a sociedade; a necessidade de ações para promover o envolvimento das universidades, das instituições de pesquisa e dos setores produtivos; a elaboração de um livro de boas experiências, com os casos de sucesso dos municípios de Pedra Branca, Cedro e Jaguaribe.
De acordo com o parlamentar, as ações de combate à dengue, chikungunya e zika são baseadas em quatros eixos: mobilização da população; comunicação; revisão das políticas públicas; e ações estruturantes, que incluem esgotamento sanitário, e política de resíduos sólidos.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) ressaltou a necessidade de valorizar o trabalho dos agentes de endemias e de saúde e também destacou outras ações. “Estivemos com diretores de escolas particulares que vão nos levar para o sindicato no intuito de organizarmos ações para conscientizar os alunos. Também estamos articulando uma reunião no distrito industrial (de Maracanaú) para divulgar iniciativas”, disse.
Conforme o coordenador do Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento à dengue, chikungunya e zika, Moacir Tavares, as soluções são bastante complexas, uma vez que a proliferação do mosquito vem junto com o processo de urbanização.
Para o supervisor técnico do Programa de Controle da Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza, Carlos Alberto Barbosa, os focos se concentram nos imóveis, com a responsabilidade grande da população, sendo mais difícil uma ação direta da Prefeitura e dos cerca de 1.500 agentes de endemias do município.
Por outro lado, o representante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlile Lavor, ressaltou a necessidade do aumento de pelo menos 1.000 agentes de endemias em Fortaleza, com o foco na educação da população, no intuito de erradicar o mosquito.
Já para representante do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems), Ana Virgínia, os planos de contingência dos municípios são os meios de ajudar no combate ao mosquito.
Compuseram a mesa a doutora Roberta dos Santos, do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará; Nelcilene dos Santos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Adriana Melo, do Sindicatos dos Médicos do Ceará; Isabel Maria Porto, promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Ceará; Ana Cláudia, pesquisadora da Fiocruz do Ceará; Tati Andrade, gestora de programas da Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí; o doutor Anastácio Queiroz, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC); e Valéria Freire Gonçalves, da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Também integram a Frente os parlamentares Leonardo Pinheiro (PP), José Sarto (PDT), Agenor Neto (PMDB), Roberto Mesquita (PSD) e Evandro Leitão (PDT).
GR /AP