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Comitê pela Prevenção de Homicídios na Adolescência chega na Barra do Ceará - QR Code Friendly
Segunda, 04 Abril 2016 21:55

Comitê pela Prevenção de Homicídios na Adolescência chega na Barra do Ceará

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Foto: José Leomar Foto: José Leomar
A Barra do Ceará foi o segundo bairro de Fortaleza a receber o Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, idealizado pela Assembleia Legislativa. A audiência pública para discutir a violência envolvendo jovens da comunidade reuniu também, no Cuca da Barra, moradores de bairros adjacentes.

A próxima audiência do Comitê será na terça-feira (12/04), no Cuca do Jangurussu, às 18h.

O presidente do Comitê, deputado Ivo Gomes (PDT), disse que o objetivo do encontro é ouvir diretamente da população contribuições para identificar os motivos pelos quais jovens estão matando ou morrendo. "Aqui é uma área muito grande e importante de Fortaleza onde a gente vai tentar colher informações que nos ajude a elucidar esse fenômeno", afirmou.

Para o relator do Comitê, deputado Renato Roseno (Psol), os jovens das periferias urbanas têm que receber do Poder Público e da sociedade civil a máxima atenção e prioridade. "Não podemos naturalizar uma sociedade que enterra os seus mais jovens. Isso é indigno, é  revoltante" desabafou.

A deputada Bethrose (PMB), presidente da Comissão da Infância e da Adolescencia da Assembleia Legislativa, afirmou que o diagnóstico completo das causas dos homicídios envolvendo adolescentes, vai permitir que os próximos gestores possam trabalhar ações de combate a violência direcionadas para esse público. "O Comitê vai identificar qual ou quais políticas públicas faltaram para que se chegasse a esse extremo de violência entre os adolescentes", destacou.

A estudante Helenice Peereira da Silva, de 17 anos, acredita que essa iniciativa do comitê de ir aos bairros para ouvir as comunidades pode contribuir para retirar os jovens da criminalidade. Para ela, é uma forma de orientar os jovens das periferias para que eles não entrem por caminhos errados.

Caio Lucas Rocha, que é um jovem estudante e já é pai, acredita que equipamentos como o Cuca podem ser utilizados como resgate da juventude que tanto é vítima da violência, como também pratica atos violentos.  “O Cuca é um espaço onde não há discriminação tanto faz ser pobre, negro ou gay. Ferramentas como o Cuca podem prevenir o extermínio da juventude de Fortaleza", pontuou.

Também participaram da audiência pública, Rui Aguiar, representante do Unicef para o Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte; Davi Vieira, do Fórum DCA; Régis Pereira, da Coordenadoria da Juventude do Estado do Ceará; Emanoel Medeiros, da Coordenadoria da Juventude de Fortaleza; Daniel Mamede, representante do Cuca da Barra; e a professora Ângela Pinheiro, do Conselho Consultivo do Comitê.

WR /AP

    

Lido 3324 vezes Última modificação em Quinta, 07 Abril 2016 13:01

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