Roberto Mesquita sugeriu aos parlamentares uma marcha até a Funai, no sentido de conseguir a documentação para as obras da refinaria. “Não vamos pedir a nenhum representante da instituição que venha até a Assembleia, mas vamos até a Funai. Se necessário, iremos acampar para sair de lá com o papel”, acrescentou.

O deputado lembrou que há mais de 10 anos se fala na instalação da refinaria no Pecém, mas por conta de uma série de entraves burocráticos a obra não foi ainda iniciada. Ele destacou que as condições econômicas de hoje favorecem a instalação da obra, mas a burocracia pode fazer com que o Estado perca o momento histórico e a construção seja postergada.

Roberto Mesquita acentuou que no Ceará não há indígenas vivendo em aldeias como acontece na região Norte do País. Segundo ele, estão todos aculturados e vivendo em harmonia nas comunidades da região. Portanto, não caberia a Funai impedir por tanto tempo a construção da refinaria. “São 8,5 milhões de cearenses que precisam da obra para alavancar o desenvolvimento. São empregos que serão gerados, oportunidades que surgirão com este novo empreendimento”, ressaltou Roberto Mesquita.

O deputado destacou que a refinaria será instalada em uma área de 1.950 hectares e mudará o perfil econômico de todo o Estado. “Não podemos atrasar ainda mais o começo das obras, por conta de uma querela”, frisou Roberto Mesquita.
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