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Representantes do Comitê analisam dados de homicídios no Ceará - QR Code Friendly
Terça, 23 Fevereiro 2016 14:20

Representantes do Comitê analisam dados de homicídios no Ceará

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Antonio Silva Lima Neto Antonio Silva Lima Neto
Durante a instalação do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, realizada na manhã desta terça-feira (23/02), na Assembleia Legislativa, foram apresentados a metodologia a ser adotada na pesquisa que será realizada pelo Comitê  e os dados epidemiológicos da violência na Capital.

O gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, Antônio Silva Lima Neto, apresentou o estudo de sua autoria intitulado “Homicídios de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos em Fortaleza: Análise Epidemiológica e Espacial 2000-2015”.

De acordo com o gerente, o estudo aponta que a violência é um dos maiores problemas de saúde pública na cidade de Fortaleza. Um levantamento do Observatório de Homicídios do Instituto Igarapé situa Fortaleza como a terceira entre as cinco grandes cidades das Américas e Caribe que detêm a maior taxa de homicídios, com 76,8 por cem mil habitantes.

Após apresentar uma série de dados sobre a mortalidade e as características dos óbitos registrados na Capital, o pesquisador concluiu que, em 2013, os fatores externos apareceram como a maior causa de óbitos em Fortaleza devido ao aumento de homicídios.

O estudo apresentado mostra ainda que a mortalidade de crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos é significativamente maior do que na população em geral a partir de 2006, e que houve uma redução significativa no número de homicídios de 2014 para 2015, sendo mais expressiva na população entre 10 e 19 anos.

Ele ressaltou entretanto que, “apesar dessa redução, não podemos considerá-la ainda uma tendência, em razão das diversas problemáticas que ainda enfrentamos. Podemos citar, por exemplo, que o risco de um adolescente do sexo masculino ser assassinado em Fortaleza, no ano de 2015, foi 32 vezes maior do que uma adolescente do sexo feminino, e que a maior parte das crianças e adolescentes assassinados em 2015 está na faixa etária de 15 a 19 anos, sendo mortas em 93% dos casos por disparos de armas de fogo”, assinalou Antônio Silva Lima Neto. O estudo mostra ainda a incidência de homicídios por bairros da Capital.

O analista de dados do Comitê, Florêncio Queiroz, discorreu sobre a metodologia que vai ser adotada pelo grupo de estudo na análise dos dados de violência no estado do Ceará. Segundo Florêncio Queiroz, o indicador de violência mais utilizado no mundo é o que mede a quantidade de homicídios por 100 mil habitantes de uma localidade.

“Geralmente, essa metodologia de análise é a mais utilizada, considerando que usualmente os homicídios apresentam dados de coleta mais consistentes e de maior qualidade, e também considerando que se trata do tipo de crime mais grave que pode ser cometido contra um indivíduo”, destacou o analista.

RG/CG    

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 2074 vezes Última modificação em Quarta, 24 Fevereiro 2016 09:33

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