Em seu discurso, Augusta Brito reconheceu a capoeira como mantenedora dos costumes e tradições da cultura afro-brasileira. Ela afirmou que essa cultura tem um valor histórico para o Brasil e parabenizou a coligação pelo trabalho. 

“A coligação desenvolve diversas atividades na tentativa de resgatar os nossos jovens. Nosso mandato tem se preocupado na integração das artes e das pessoas e hoje tenho a honra de homenagear essa arte que tanto contribui para essa cultura”, ressaltou.

Durante a sessão solene os grã-mestres Jorge Ceará e Labareda; os mestres Serrinha, Adriana Celina, Humberto, Tubarão e Junior Brinquinho; os contramestres Pernalonga, Geison Moreno e Leo Axé, além do professor Frankenstein receberam placas de agradecimento pelo trabalho prestado.

Mestre Pernalonga agradeceu pela homenagem e disse que a sessão solene é uma forma de reconhecer o trabalho que muitas vezes não é visto pelo povo.

Mestre Aluisio enalteceu o trabalho dos mestres homenageados e disse que a capoeira tem ajudado na construção de uma sociedade melhor.

Já o professor Frankestein relatou a trajetória da instituição e aproveitou para também agradecer a Casa pela homenagem. “Os capoeiristas eram tratados como marginais e como vagabundos. Mas, hoje somos homenageados pelos representantes do povo. Aqui é a prova de que estamos prestando um bom serviço à sociedade cearense”, destacou.

Mestre Junior Brinquinho e o Grã mestre Jorge Ceará também usaram a tribuna para realizar seus agradecimentos.

A Coligação Cearense de Capoeira foi criada em novembro de 2014. É uma entidade sem fins lucrativos que visa a atender necessidades e reivindicações dos grupos, associações, fundações, coletivos e afins de capoeira. Hoje, a entidade beneficia diretamente 3.000 pessoas, sendo a maioria jovem da periferia das cidades.
DF/AP