Segundo a parlamentar, o autismo é uma disfunção conhecida cientificamente como transtorno global do desenvolvimento (TGD), cuja gravidade oscila entre os graus leve, moderado e grave. Fernanda Pessoa ressalta ainda que, conforme a Associação Médica Americana, as chances de a criança desenvolver a doença resultam em 50% de herança genética, enquanto a outra metade dos casos pode decorrer de fatores exógenos.

Ela informa ainda que, durante o encontro, serão tratadas questões como a possibilidade de implantação de centros especializados em atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista; a cobrança de sobretaxa das escolas particulares e da ausência de acompanhante pedagógico nas escolas públicas; a parceria com a Universidade para a formação continuada de professores; a inclusão de disciplinas que tratem de educação especial como obrigatórias no currículo dos cursos de licenciatura; a cobertura de atendimento especializado pelos planos de saúde privados, entre outros.

Foram convidados a participar da audiência a promotora de Justiça e Defesa da Saúde do Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE), Isabel Porto; o promotor de Defesa da Educação do Ministério Público do Ceará e do Núcleo de Defesa do Portador do Idoso e de Deficiência, Francisco Enaltan; a defensora pública Mariana Lobo, do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas da Defensoria Pública do Estado; o titular da Secretaria Estadual de Educação, Maurício Holanda, além de médicos e advogados que militam nessa área.
WT/CG