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Audiência debate situação dos hemofílicos no Ceará    - QR Code Friendly
Segunda, 18 Mai 2015 18:28

Audiência debate situação dos hemofílicos no Ceará

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Audiência Pública: Situação dos Hemofílicos no Ceará Audiência Pública: Situação dos Hemofílicos no Ceará Foto: Jr. Pio
  Na tarde desta segunda-feira (18/05), a Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa realizou audiência pública para debater a situação dos hemofílicos no estado do Ceará e as demandas para melhorar o atendimento na rede pública de saúde aos portadores desse distúrbio.

Durante o debate, os principais problemas apontados foram a estrutura ainda insuficiente no interior do Estado para atender esses pacientes, dificuldades de diagnóstico e o transporte de pacientes tanto residentes na Capital como aqueles do Interior.  

Autora do requerimento que motivou o debate, a deputada Augusta Brito (PCdoB) propôs a realização de campanhas educativas nos veículos de comunicação da AL sobre diagnóstico e tratamento da doença e a elaboração de um projeto que assegure para os pacientes de Fortaleza ou do Interior transporte gratuito. Ela pediu ainda à Associação dos Hemofílicos do Estado do Ceará e ao Hemoce que detalhem em documento suas demandas, para que o Parlamento possa dar seu apoio na busca de solução.

A diretora de Ensino e Pesquisa do Hemoce, Vânia Barreto, disse que o Ceará teve avanços no tratamento dos hemofílicos, especialmente com a implantação de hospitais regionais, que ajudam a evitar o deslocamento de pacientes. Segundo ela, muitas vezes esse deslocamento pode até agravar o quadro do doente.

Já o presidente da Associação dos Hemofílicos do Estado do Ceará – AHECE – Marcelino Rogério, destacou que o tratamento no Interior não tem a mesma estrutura que o Hemoce, por isso muitos pacientes graves ainda têm que se deslocar para a Capital.

O coordenador de Coagulopatias Hereditárias do Estado do Ceará, Emerson Eulálio, destacou que o Hemoce é hoje referência em âmbito nacional e internacional e que consegue trabalhar de forma preventiva com os hemofílicos, diminuindo a incidência de emergências referentes a sangramentos dos pacientes.

Entretanto, ele ressaltou que o número de hemofílicos no Estado pode ser maior do que o estimado, pois há deficiência no diagnóstico. O médico disse ainda que há necessidade de maior  apoio às cirurgias ortopédicas para pacientes hemofílicos, pois muitos deles sofrem nos ossos as sequelas da doença. Ele frisou que o Estado não dispõe de espaços adequados para essas cirurgias, apesar ter alguns profissionais capacitados.

O promotor de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Tadeu Uchoa, afirmou que a saúde é um direito básico e que não pode ser negado pelo Estado, nem sob a alegação de falta de recursos. Ele sugeriu que a AHECE e o Hemoce elaborem um documento especificando quais as dificuldades e o que seria necessário para melhorar as condições dos hemofílicos no Estado.

Também participaram da audiência a chefe do Ambulatório de Hemofilia do Hemoce, Stella Maia; a psicóloga do setor de Hemofilia do Hemoce, Lyla Barroso, e o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE).
JM/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
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