Para o peemedebista, a análise é equivocada. “Ele erra completamente, defende o indefensável. Por que, hoje, o Brasil é considerado o país mais brilhante dos países ditos emergentes? Porque temos, simplesmente, a maior fronteira agrícola, o melhor e mais profundo solo, mais de uma Alemanha agricultável, etc.”, listou.
Carlomano discordou do argumento do ex-ministro de que não se trata de um assunto de garantia da soberania nacional. “Eu pergunto: o pré-sal não é soberania nacional? E os aquíferos não fazem parte da soberania nacional?”, ponderou. O parlamentar chegou a classificar a restrição em cinco mil hectares como “coisa demais”. E explicou: “já pensou se a China fizesse um verdadeiro cartel de empresas agrícolas para comprar uma banda do Pará. Comprava? Comprava porque tem liquidez”.
Na avaliação do vice-líder governista, elevar esse valor ou mesmo derrubar a limitação será o mesmo que entregar as riquezas naturais do País nas mãos de outras nações. Ele disse ter dúvidas de que o artigo tenha sido mesmo escrito por Maílson da Nóbrega. “Não podemos deixar que maus brasileiros montem dezenas e dezenas de empresas agrícolas com capital chinês, por exemplo, e comprem aqui uma banda dessas terras ditas, por ele, Maílson, como completamente sem serventia social”, encerrou.
BC/AT