A data marca as lutas históricas por igualdade e respeito às mulheres, intensificadas no final do século 19, quando organizações formadas por operárias protestaram na Europa e nos Estados Unidos contra jornadas de trabalho de 15 horas diárias e baixos salários.

O evento, considerado como o mais marcante na luta pelos direitos das mulheres, ocorreu em março de 1857, nos Estados Unidos, quando foi realizada uma greve de mulheres em uma fábrica de tecidos de Nova York. As tecelãs reivindicavam tratamento digno, redução de carga horária e salários iguais aos dos homens que exerciam a mesma função. A repressão à manifestação teria culminado num incêndio que causou a morte de cerca de 130 operárias.

Somente em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres.

Em 1975, o dia oito de março foi oficialmente declarado como Dia Internacional da Mulher pela ONU.

A comemoração da data na Assembleia Legislativa foi uma solicitação dos deputados Fernanda Pessoa (PR), Augusta Brito (PCdoB), Aderlânia Noronha (SD), Elmano Freitas (PT) e Professor Teodoro (PSD).
JM/CG