Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas defendem maior fiscalização para evitar surto de dengue
Para 22,4% dos que responderam à enquete, a linha de ação mais adequada seria a criação de campanhas educativas na mídia e a mobilização da comunidade escolar. Enquanto 4.5% dos participantes não têm opinião sobre o assunto.
De acordo com o deputado Carlos Felipe (PCdoB), o combate ao mosquito da dengue deve começar dentro dos domicílios, onde são identificados os maiores focos. “É necessário uma colaboração assídua da população e isso se dá por meio da educação”, avaliou. O parlamentar destacou ainda a importância dos agentes de endemias. Para ele, sem a ajuda desses profissionais não há como evitar a proliferação da doença.
Na mesma linha de raciocínio se manifestou o deputado Heitor Férrer (PDT). O parlamentar acredita que a melhor medida seria a adoção de uma campanha massificada, a fim de conscientizar todas as pessoas para que identifiquem em casa se existe algum foco de dengue. “E por parte do Governo o saneamento básico”, acrescentou.
Para o Professor Teodoro (PSD), só o Estado não é capaz de debelar um surto de dengue, que depende muito das ações de cada um de nós. “Creio que o Poder Público pode ser mais eficiente realizando campanhas educativas e mobilizando a comunidade escolar, pois, só com a participação da sociedade será possível combater o mosquito”. Para o parlamentar, ações preventivas são fundamentais para que o inseto não se prolifere e são mais eficazes que o combate ao mosquito adulto. “O ideal é que cada um aja de modo a não deixar ambiente propício à reprodução do inseto. Que cada um faça a sua parte e incentive seu vizinho a fazer o mesmo”, ponderou.
O coordenador do núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará, especializado em Clínica Médica e Infectologia, Ivo Castelo Branco, disse que o controle do mosquito requer junção de esforços, tanto por parte da população quanto dos gestores. Ele defende que a atuação deve ser de forma regionalidade, uma vez que as características da epidemia variam muito em cada região. “Há casos comuns a todos, mas cada região tem suas peculiaridades”, disse. Em locais onde há problemas de abastecimento de água, por exemplo, o armazenamento da água das chuvas nem sempre é feito da maneira correta, permitindo o surgimento do mosquito da dengue, que precisa de água parada para procriar.
LS/AT