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Maioria de Internautas concorda com medida que reduz realização de cesáreas - QR Code Friendly
Segunda, 26 Janeiro 2015 12:11

Maioria de Internautas concorda com medida que reduz realização de cesáreas

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No dia 06 de janeiro deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar anunciou medidas para estimular o parto normal nas redes pública e privada de saúde e reduzir o número de cesarianas. A Assembleia Legislativa indagou ao internauta, na enquete que foi ao ar no portal da Casa entre os dias 19 e 26 deste mês, se ele concorda com a decisão de limitar o número de cesáreas no País. A maioria, num total de 58,3%, disse que “sim”, reconhecendo a necessidade de se “estimular os partos normais”.

Em segundo lugar, com 35,9 % dos votos, ficou a opção que delegava à mulher a decisão de como realizar o parto, enquanto 5,8% dos internautas não têm uma opinião formada sobre o assunto.

O deputado Roberto Mesquita (PV), que também é médico, concorda com o voto da maioria, e alerta que a grande questão “é o exagero de cesarianas realizadas”, que chegam a somar 84,6% do total de partos realizados pelos planos de saúde.

Para Roberto Mesquita, esse “exagero” na realização de cesáreas se deve, principalmente, ao retorno financeiro que a prática proporciona aos planos de saúde.

O deputado e médico Heitor Férrer (PDT) concordou que deve haver uma redução das cesáreas e com as metas que devem ser alcançadas pelos estabelecimentos de saúde. “Nós temos que conscientizar os médicos a estimular as mulheres a optar pelo parto normal, visto que a cesárea já está se estabelecendo como uma nova cultura no Brasil”, disse.

A gerente da Célula de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Léa Dias, também reforça a opinião da maioria dos internautas e acrescenta que a Secretaria de Saúde já vem realizando diversas ações no sentido de incentivar as mulheres a optarem pelo parto normal. De acordo com ela, a nova norma apresentada pelo Governo Federal engloba, desta vez, a rede privada, dando à mulher “opções para realizar o parto da maneira que achar mais adequada”.

De acordo com ela, com a nova regulamentação, a gestante será informada a cada 15 dias sobre a taxa de cesáreas feitas pelo médico; os médicos terão que utilizar o “partograma”, documento gráfico em que são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto; além de restringir o pagamento de cesáreas desnecessárias.

A nova resolução foi publicada no dia 7 de janeiro, mas haverá um prazo de 180 dias para planos, hospitais e médicos se adequarem a elas.
PE/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1376 vezes Última modificação em Sexta, 30 Janeiro 2015 15:08

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