O presidente do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos, Francisco Viana, explicou que o principal objetivo do encontro é levar ao conhecimento de todas as instituições uma noção exata do que é o plano diretor e o papel de cada uma das instituições do Estado nesse projeto. “O papel da Assembléia é fazer essa articulação de políticas públicas. Já as demais instituições terão papel fundamental nesse processo. O conselho não vai executar o plano, nós vamos articular”, destacou.
Técnicos do Ministério da Integração Nacional apresentaram resultados dos planos diretores já existentes no Brasil; a metodologia que se desenvolvem esses planos; além de levar ao conhecimento dos demais aquilo que está sendo feito em nível de Estado com relação à irrigação e os desafios as serem enfrentados para implantação.
O coordenador geral de negócios da agricultura irrigada do Ministério da Integração Nacional, Álvaro Eleutério, mostrou otimismo com relação ao assunto. De acordo com coordenador, com a implantação do plano diretor o estado terá um planejamento adequado para o setor. “O plano é viável, do ponto do vista do Ceará e da maioria dos estados dos Nordeste. Nós seremos capazes de identificar áreas de maior viabilidade. Isso serve para vermos onde os custos são menores e identificar onde está a população mais carente e assim fazermos as políticas públicas nessa área”, ressaltou.
Para o gerente de agricultura irrigada da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Wanderley Guimarães, mesmo os estados do Nordeste passando uma séria crise com relação à falta de água, é possível buscar mecanismo que possam fortalecer a agricultura irrigada. “Esse plano é importantíssimo para o nível regionalizado e observando as regiões capazes de fazer ações de agricultura irrigada, pensando no manejo adequado dos mananciais hídricos. O plano vai discutir ainda quanto temos de água e o que podemos irrigar”, pontuou.
Representantes da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Secretaria do desenvolvimento Agrário (SDA), Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Instituto Agropolos; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce); Instituto Frutal; Instituto Federal Ceará e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) estiveram presentes ao encontro.
DF/CG