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Trabalhadores da construção pedem mediação para impasse trabalhista


Os profissionais pediram a intermediação do Poder para o atendimento de reivindicações trabalhistas que estariam sendo desrespeitadas pela empresa Duplo M Engenharia, na obra que é financiada pelo Poder Público. O deputado Sérgio Aguiar entrou em contato com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscom), André Montenegro, que se comprometeu dar uma posição em 24 horas, com relação às questões apresentadas.
O presidente do Sindicato de Trabalhadores, Nestor Bezerra, explicou que a empresa, na obra custeada pelo Governo Federal e paga pelo Governo do Estado por meio de repasses via Caixa Econômica, não está cumprindo sequer com o piso da categoria, que, segundo ele, é de R$ 1.130. Os funcionários da empresa Duplo M Engenharia, responsável pela obra, só recebem R$ 980,00, sem direito à cesta básica, vale transporte, café da manhã, material de segurança e uniformes. Há também casos em que os pagamentos são feitos em atraso, e alguns desembolsos de bonificações não são efetuados.
O diretor Executivo do sindicato, Geraldo Magela, disse que os trabalhadores não dispõem nem de equipamentos de segurança mínimos. “Eles estão trabalhando em um muro com seis metros de altura sem um cinto de segurança sequer. Não recebem da empresa óculos, luvas, ou botas. Não é fornecido café da manhã, nem vale transporte. E o almoço é de baixa qualidade, além de não serem pagos os valores referentes à produtividade”, frisou.
O líder do Governo, José Sarto, esclareceu que os repasses promovidos pelo Governo Federal e desembolsados pelo Governo do Estado estão religiosamente em dia. Ele explicou que todos os pagamentos são feitos após medições realizadas pela Caixa Econômica, sem qualquer atraso que justificasse a falta de pagamento dos direitos trabalhistas.
JS/CG