“Fortaleza depende muito do turismo e, como nós temos uma ligação direta com a África, por meio da Transporte Aéreo Cabo Verde, precisamos agir antes, botar o cadeado, para que o ebola não venha para o Ceará. Queremos traçar um plano de ação e, para isso, precisamos do envolvimento da sociedade civil. Não podemos ficar esperando que os órgãos públicos tomem a iniciativa”, disse Pedro Carlos Fonseca.
O gerente de Operações da Infraero, Wilkens Santos, participou da reunião. Segundo ele, o Aeroporto Internacional Pinto Martins conta com plano de emergência para eventos de saúde pública. “Nós implantamos essas ações previstas quando somos notificados de alguma suspeita”, afirmou.
No caso específico do ebola, ele disse que o aeroporto dispõe de equipamentos de proteção individual (EPIs) no posto médico. “Em caso de suspeita, avisamos à Anvisa, que é o órgão responsável. Também é preciso separar essa pessoa, para que haja uma triagem, e agimos de acordo com orientação da Anvisa”, disse.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia de ebola está se agravando no oeste da África. Segundo um novo balanço da OMS, o número de casos aumentou para 8.914, com 4.447 mortos pela doença.
CP/LF