Outros 32% que participaram da consulta optaram por mudanças na legislação de trânsito, ao prever, na concessão da CNH, a autorização do motorista para atestar ou não sua embriaguez; e 6% acreditam que cabe à polícia investigar e punir acidentes de trânsito.

O deputado Heitor Férrer (PDT) defendeu leis mais rigorosas com aumento de multas e suspensão da carteira de habilitação do motorista que dirigir alcoolizado. “A infração só tem efeito prático com sanções severas”, sentenciou, acrescentando que a população deve ser conscientizada por meio de campanhas educativas.

Na mesma linha, os deputados Lula Morais (PCdoB) e Antônio Granja (PSB) reforçaram a ideia de adotar medidas mais duras. Lula Morais sugeriu que a autorização para atestar se o condutor do veículo está ou não embriagado deve ser automática, por ocasião da concessão da carteira de habilitação. Já o parlamentar socialista destacou a impunidade em relação aos motoristas embriagados, e disse que o consumo de álcool, além de causar mortes e provocar sequelas, traz prejuízos à rede de saúde pública brasileira. “Deve ter mais rigor no cumprimento das leis”, acrescentou.
LS/CG