Zé Meneses teve seu gosto musical despertado aos seis anos de idade, quando no Cariri ouviu a banda de música de Jardim, sua cidade natal. Ainda criança começou a tocar requinta - instrumento de sopro da família dos clarinetes - e depois cavaquinho, surpreendendo a todos com sua habilidade. É considerado um dos grandes cavaquinistas da MPB. Morreu aos 93 anos, no Hospital São José, na cidade serrana de Teresópolis, Rio de Janeiro.
A carreira artística de Zé Meneses iniciou aos oito anos de idade, quando foi convidado pelo maestro Arlindo Cruz para se apresentar profissionalmente em um cinema na cidade cearense de Juazeiro do Norte. Atuou posteriormente na orquestra do maestro Arlindo Cruz em apresentações no Crato. Aos 11 anos de idade, já era membro da Banda Municipal de Juazeiro. Em 1938, depois de passar um tempo em Fortaleza, retornou a Juazeiro e começou a se apresentar em bailes e cinemas.
Na mesma época, voltou a encontrar o primo Luís Rosi, que na época estava liderando uma jazz band, e seguiu com ele para Fortaleza. Na Capital cearense, se apresentou como violonista na Ceará Rádio Clube, criando depois um regional.
Em 1943, o radialista César Ladeira, em visita ao Ceará, levou Zé Meneses para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela rádio Mayrink Veiga. Lá, passou a dirigir dois programas semanais, nos quais tocava violão, cavaquinho, viola, guitarra, bandolim, violão tenor e banjo, alcançando sucesso e reconhecimento.
Por essa época, atuou com Djalma Ferreira, Oscar Belandi e Chuca Chuca, no Hotel Quitandinha em Petrópolis. Em 1945, passou a fazer parte do grupo Milionários do Ritmo. No ano seguinte, atuou na rádio Globo e também na boate Casablanca.
Brasilidade é produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde. Vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
CP/AT