Você está aqui: Início Últimas Notícias Oficina discute políticas sociais para área do Complexo do Pecém e entorno
Na oportunidade, Lula Morais destacou a importância de se discutir as questões que envolvem CIPP, em seus diversos setores. Nesta segunda oficina, foram discutidas as políticas sociais e dinâmica populacional da área do complexo e seu entorno. O parlamentar observou que é de sua iniciativa projeto de lei que prevê a incorporação dos municípios de Paraipaba, São Luís do Curu, Trairi e Paracuru na área de abrangência da Região Metropolitana de Fortaleza, haja vista que todos sofrerão influência do CIPP. Segundo ele, já há a busca de moradias nessas cidades por pessoas que estão vindo se fixar no Ceará, em decorrência das demandas por mão de obra.
“Há, inclusive, duas mil casas que estão sendo reivindicadas pelo município de Paracuru, no programa Minha Casa, Minha Vida, porque o CIPP gerou uma forte energia econômica. O complexo irá mudar o perfil socioeconômico do Estado, a partir da implantação da Zona de Processamento de Exportação, refinaria e siderúrgica”, frisou Lula Morais.
O evento desta quarta-feira foi coordenado pelos facilitadores Francisco Carlos Bezerra, e Rosana Garjulli, ambos consultores do Conselho de Altos Estudos. Francisco Carlos assinalou que as oficinas têm por objetivo sistematizar todas as propostas já efetivadas em reuniões anteriores com a participação de associações de sindicatos, associações, entidades governamentais estaduais e municipais, envolvidos com a estruturação do CIPP.
A ideia, segundo Francisco Bezerra, é entregar uma agenda de soluções aos desafios diagnosticados, aos diversos setores das administrações públicas estadual e municipais, para que as dinâmicas social e econômicas geradas a partir do complexo recebam o tratamento adequado. No diagnóstico foram apontados, entre outros objetivos, a capacitação de conselhos municipais de crianças e adolescentes e suas equipes técnicas, financiamento de serviços de proteção e apoio integral à família, desenvolvimento de campanhas educativas de combate às drogas, fortalecimento do sistema de segurança, instalação de câmeras de segurança, programas de gestão pública eficaz, programa de resgate e valorização da diversidade cultural, entre outros.
Rosana Garjulli revelou que, ao final das oficinas, será elaborado um documento, que será apresentado em cinco de setembro próximo, no auditório do edifício José Euclides Ferreira Gomes. Esse material será entregue a todos os setores responsáveis pela implantação das políticas sugeridas no relatório, conforme avisou a consultora.
Participaram da oficina de hoje o secretário-executivo do Conselho de Altos Estudos, Francisco Viana, representantes da Secretaria Estadual de Educação, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação, Faculdades Faria Brito, Procuradoria Geral do Estado, Fiec/Senai e entidades privadas, entre outras. As oficinas prosseguem até o próximo dia sete de agosto. Amanhã o tema será infraestrutura.
JS/CG