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Coluna Fernando Maia - QR Code Friendly
Quarta, 02 Julho 2014 07:28

Coluna Fernando Maia

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  Em toda a história política do Ceará, desde os mais remotos pleitos, não há registros de barafunda tão grande, imposta pelos dirigentes partidários às lideranças e ao eleitorado. Em recente visita à AL, representantes da UVC, indagado por um deputado sobre a tendência dos líderes e eleitores a respeito do próximo pleito, um deles afirmava: “Quem disser, no interior que está entendendo o “furdunço” em que se transformou essa pré-campanha no Ceará, está mentindo”. E isso, dizia ele, inclui até os mais esclarecidos dirigentes de partidos, chefes políticos a maioria de calejados “cabos eleitorais”. Essa grande pândega já havia antecipada há três décadas, pelo então deputado federal Leorne Belém, da Arena, na época em que só haviam o seu partido e o MDB. Para ele, no dia em que se “abrissem as porteiras” para a criação indiscriminada de partidos seria o tempo em que as eleições majoritárias e proporcionais trariam problemas quase insolúveis para os responsáveis pela sua coordenação. A desorientação, que hoje deixa em verdadeira “sinuca” os candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa, já começa a criar cruéis dúvidas nos municípios, em relação às eleições municipais de 2016. Prefeitos e vereadores hoje no poder são obrigados, em grande parte, a votar em candidatos com os quais pretendem contar, e que eles não sabem que rumos terão tomado daqui a dois anos. Para coroar esse clima, os futuros eleitores interioranos e da Capital, de Eunício Oliveira, Camilo Santana, Eliane Novais, Tasso, Mauro Filho e outros, mostram-se como que sem rumo em relação à disputa presidencial, com quase todos os partidos perigosamente divididos. Ou rachados mesmo. • Rapinagem - Das mais dignas a atitude da empresária Nicolle Barbosa renunciando à vice do PSB. Sorrateiramente, Sérgio Novais golpeou a sua pré-candidatura ao governo para favorecer a sua irmã, deputada Eliane Novais, numa ação de pura rapinagem política. • Fidelidade - Zezinho Albuquerque honrou na alegria e na dor a sua fidelidade ao governador Cid Gomes. Sai fortalecido para continuar na Presidência da Assembléia, podendo ainda postular um terceiro mandato por se tratar de nova legislatura. SegurançaComenta-se, na AL, que o deputado Mauro Filho não queria enfrentar Tasso numa disputa senatorial, e só decidiu aceitar o desafio depois da promessa de ser indicado para um ministério se Dilma for reeleita. Faz sentido. O seguro morreu de velho. • Com Camilo - Camilo Santana, que perdeu o PPS, terá o apoio do agronegócio, ao qual beneficiara quanto titular da SDA, segundo o líder daquele setor, Euvaldo Bringel. • Comenta-se... - ...que a indicação de Camilo Santana foi uma maneira de compensar o “fritamento” dele pela então prefeita LL, em 2012, quando Cid tentou indicá-lo para a PMF. • Experiência - O deputado Padre Zé, com seis mandatos na Câmara Federal, professor, filósofo, pedagogo, administrador e escritor, será o 1º suplente de Mauro Filho. • Competência - ENa 2ª suplência, Mauro Filho terá o líder do comércio lojista Honório Pinheiro, cuja competência o levou à Presidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.• De bandeja - Domingos decidiu candidatar o seu primo Odilon Aguiar, ex-prefeito de Tauá, que ganha, “de bandeja” um dos mandatos mais garantidos do pleito, para a AL.
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