Segundo a parlamentar, a Cagece é umas das empresas de saneamento com maior demanda de atendimento no Nordeste, mas possui um quadro de funcionários considerado limitado. “A qualidade de atendimento da empresa tem sido questionada nos últimos anos, em Fortaleza e no Interior, devido a problemas de desabastecimento de bairros e comunidades, redes de abastecimento obsoletas e demora na realização de novas ligações e reparo de vazamento em tubulações”, observou.

Como empresa de economia mista vinculada à Secretaria das Cidades do Governo do Estado, a Cagece é a executora principal de políticas de saneamento do Ceará. Por isso, em 2012, o Governo autorizou concurso público para 945 vagas na empresa, porém apenas 315 foram chamados e 630 estão no cadastro de reserva, esperando a convocação.

Para a audiência foram convidados o secretário executivo das Cidades, Carlo Ferrentini Sampaio; o diretor-presidente da Cagece, André Macedo Facó; o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Ceará (Sindiagua), Jardson Sarto Ângelo Oliveira; o procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 7° região, Antônio Oliveira de Lima, entre outros.
CE/LF