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Alta rotatividade de trabalhadores de supermercados preocupa sindicato - QR Code Friendly
Segunda, 09 Junho 2014 11:54

Alta rotatividade de trabalhadores de supermercados preocupa sindicato

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Audiencia dos trabalhadores de supermercados na ALCE Audiencia dos trabalhadores de supermercados na ALCE Foto: Máximo Moura
A rotatividade da mão de obra nos supermercados de Fortaleza foi debatida em audiência pública, na manhã desta segunda-feira (09/06), na Assembleia Legislativa. Propositora do encontro, a deputada Fernanda Pessoa (PR) destacou que a alta rotatividade do mercado é um dos grandes gargalos enfrentados por esses empregados.

A parlamentar informou que, segundo dados do Sindicato dos Empregados no Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Fortaleza e Região Metropolitana (SECVGAF), de janeiro a maio de 2014, 2.523 contratos de trabalho foram rescindidos em supermercados e mercadinhos de Fortaleza e Região Metropolitana.

“Esses números muito nos preocupam e agravam tendências dos últimos anos. Se essa média de 2014 persistir, serão mais de seis mil desligamentos, representando um aumento de 22% em um ano. A rotatividade elevada é um problema tanto para os empregados, como também para os empregadores, com causas em ambos os lados das relações de trabalho”, salientou Fernanda Pessoa.

O presidente do SECVGAF, José Milton Ramos Melo, ressaltou a desordem familiar proporcionada pela rotatividade aos empregados demitidos e aos que permanecem no emprego, mas com receio de serem demitidos no dia seguinte.

“Nos causam muita preocupação esses dados apresentados pelo Sindicato, que não incluem ainda os trabalhadores demitidos com menos de 12 meses, porque temos denúncias de empresas que adotam como norma demitir antes de 12 meses. Isso é muito ruim, atrapalha todo o setor, traz prejuízos, porque o trabalhador não tem tempo de se qualificar e de aprender, pois o tempo de permanência dentro da empresa é muito curto”, lamentou José Milton Melo.

O representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT/CE), José Maria Ferreira, apontou que a problemática é enfrentada da mesma forma por comerciários e trabalhadores da área de hotelaria.

“Com as novas tecnologias e as novas formas de organização do trabalho, esse processo de rotatividade tem se tornado uma prática corriqueira das empresas. Hoje a empresa quer o trabalhador treinado, e não o quer mais pelo resto da vida, ela o quer por um período, por um compromisso temporário, e não mais permanente”, pontuou José Maria Ferreira.

Estiveram presentes ainda à audiência o técnico responsável pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/CE), Ediran Teixeira; o secretário executivo da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), entre outras lideranças e autoridades.
RG/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1871 vezes Última modificação em Terça, 10 Junho 2014 10:48

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