Dep. Antonio Carlos (PT)
O líder do Governo na Assembleia, deputado Antonio Carlos (PT), anunciou, em plenário nesta sexta-feira (30/03), a solenidade de conclusão da segunda turma do Curso de Especialização em Medicina de Emergência, criado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Emergência. De acordo com ele, a formação de novos médicos emergencistas é mais uma das ações do Governo visando dar estrutura de saúde ao Estado. O evento acontecerá nesta segunda-feira (02/04), às 9h, no Auditório Waldir Arcoverde, da Sesa.
O parlamentar explicou que a Medicina de Emergência está para se tornar especialidade médica também no Brasil. Durante o II Fórum Nacional de Urgência e Emergência, conforme ele explicou, o Conselho Federal de Medicina deu o seu aval ao reconhecimento e agora intermedeia as discussões entre a Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência e a Associação Brasileira de Medicina de Emergência.
Para cobrir os diversos casos de emergências, ainda de acordo com o líder, a Especialização em Medicina de Emergência é realizada, aqui no Ceará, em unidades de saúde com perfis específicos – Instituto Dr. José Frota (IJF), para traumas e causas externas; Hospital de Messejana, para cardiologia; Hospital de Saúde Mental, para psiquiatria; Hospital São José, para infectologia; Hospital César Cals, para gineco-obstetrícia; Hospital Geral de Fortaleza, para casos clínicos; e Hospital Infantil Albert Sabin, para pediatria.
Ele disse que esse avanço na área da saúde que o Governo do Estado vem fomentando não se restringe à parte estrutural. “Estamos nos referindo também à manutenção de equipamentos e custeio de profissionais especializados nas mais diversas áreas”, explicou.
BRICS
Antonio Carlos anunciou ainda a assinatura de um acordo entre os países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que permite o financiamento de comércio e investimento em moeda local. O objetivo da medida, de acordo com ele, é “é aumentar a cooperação entre os bancos de desenvolvimento e elevar o comércio entre os países do bloco.”
Na ocasião foi discutido também, conforme ele explicou, a criação de um banco para financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nas nações emergentes e nos países pobres. Segundo ele, “o fundo permitirá que esses países avancem economicamente, sem depender de organismos sob a tutela de grandes poderes, como os EUA”.
PE/JU