“Não sou um crítico da obra em si, nem posso falar em superfaturamento porque não sou técnico, mas a transposição precisa acontecer para a redenção da água no Nordeste, resolvendo problemas de saneamento básico, revitalização do rio, acesso à água de beber, e para a indústria e a pecuária”, justificou o parlamentar.

Ele disse que os trechos visitados por alguns deputados em Mauriti no último dia 23 ainda não foram contemplados, por isso não se pode falar em abandono da obra. Segundo o parlamentar, estão sendo ajustados alguns serviços de engenharia, gerando a “adequação de refluxo financeiro”, ou seja, revisão de preços. “Isso é normal numa obra deste porte”, comentou.

No entanto, Welington disse que há trechos realmente parados. “A perda da continuidade da construção encarece a obra. Estamos pedindo a readequação da transposição, mas com preços altamente defasados. Me preocupam algumas pendências, mas não podemos falar que a obra está parada”, acentuou.

Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB) disse concordar com a importância social e econômica da transposição e registrou a audiência pública sobre a pauta do Dia Mundial da Água, que abordará essa questão. Para Moésio Loiola (PSD), as cobranças são válidas. “A parte crítica vai começar agora. E essa obra vai levar um ou até dois outros governos”, afirmou.
MM/CG