Antes dos 20 anos, dominava também o clarinete e o saxofone, que aprendera no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, mas instrumento de preferência, e o que mais utilizou durante toda a carreira, foi a flauta. Segundo os críticos, o que caracteriza Copinha, além da evidente qualidade técnica e musical, é a capacidade de se adaptar a uma enorme variedade de estilos.
Apesar de sua discrição e de seu papel de acompanhante, Copinha era respeitado pelos grandes músicos. Hermeto Pascoal lhe fez uma homenagem com a composição Salve, Copinha gravada no disco Brasil Universo. Copinha tem menos de 20 composições gravadas, a maioria nos seus próprios discos. São quase todas obras tradicionais, românticas, típicas das serestas.
O trabalho do instrumentista está presente em três discos de Paulinho da Viola para os quais escreveu os arranjos: Nervos de Aço, Memórias Cantando e Memórias Chorando, dois discos de canções e um instrumental. O artista teve duas carreiras distintas: a das orquestras e grandes conjuntos, e a de instrumentista em pequenos grupos, ou acompanhando grupos e cantores.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, a partir das 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
Da Redação