Eliane informou que o Comitê vem se reunindo todas as quintas-feiras na Assembleia Legislativa do Ceará, com um fórum aberto que conta com a presença de entidades da sociedade civil e do poder público. E, ainda, de diretórios centrais dos estudantes, Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos, Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Fortaleza, Associação 64/68, Instituto Frei Tito de Alencar, entre outros.

“A Comissão Nacional da Verdade ainda enfrenta resistências e ameaças de diversos setores. Muitos tratam a iniciativa como mero revanchismo dos que de alguma forma ainda sofrem com agruras do período ditatorial”, defendeu Eliane.

Por fim, Eliane ressaltou a importância da Comissão, principalmente para as famílias das vítimas deste período. “Em respeito ao nosso futuro, às famílias de vítimas que ainda estão fortemente ligadas a este passado e aos grandes homens, que nesse período, lutaram pela democracia que vivemos hoje, é preciso conhecer nossa história, para que os erros do passado não voltem mais”, concluiu.
LA/LF